130 coisas sobre as quais escrever #55 [Texto de Erika Vitória Schaiblick e Sarah Teixeira]


55. Uma sabedoria que você aprendeu com o(a) seu/sua filho(a).

Texto de Erika Vitória Schaiblick Alves, sala 3.

Chamo-me Erika, tenho 15 anos, mas logo farei 16. Estou no 2° ano do Ensino Médio, mas nenhum destaque em especial. Assim como qualquer ser humano, eu nasci de uma mãe que nasceu de sua mãe e assim por diante. Sou a irmã mais velha de três filhos e não sou muito feliz por isso, mas uma coisa é certa, só somos capazes de entender o mundo pelos olhos de nossos pais, quando nos tornamos pais.
Minha mãe, com seus 34 anos, três filhos, um marido e um cachorro, batalha muito para manter as coisas em ordem e, sinceramente, eu não seria capaz de manter sua rotina, que por não trabalhar fora, as pessoas imaginam ser um trabalho simples, mas não é! 
Ela, que muitas vezes desistiu de si mesma para nos criar, nem sempre é reconhecida pelo seu valor, o que me deixa triste, mas ainda assim, não há apenas pedras no caminho. Eu aprendi muita coisa com ela, afinal de contas, ela me mostrou o mundo, e assim como eu aprendi com ela, ela aprendeu comigo e meus irmãos, e quando lhe perguntei sobre, essa foi sua resposta: 
"Com meus filhos eu aprendi a importância da vida e como é divino ter um ser sendo gerado dentro da gente. Aprendi também a ser menos egoísta, pois o amor que sinto pelos meus filhos me faz esquecer de mim e priorizá-los. Somente quando temos filhos é que descobrimos o que é amar alguém de verdade, na forma mais pura, aprendi que por eles somos capazes de superar qualquer dificuldade, e que só podemos entender nossos pais, quando nos tornamos pais também". 

O que claramente demostra o caminho de uma mãe, que desempenha um papel tão importante na vida de um filho, mesmo que muitas vezes talvez não demonstre, ama e aprende com seu filho dia após dia.

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Texto de Sarah Teixeira, sala 1.

Não tenho filhos e não quero ter, então resolvi perguntar para a minha mãe uma sabedoria que tenha aprendido comigo ou com o meu irmãozinho, a resposta dela foi: ser firme e forte! 
Ela é uma mulher guerreia, brava demais, ela grita sempre comigo, mas sempre foi firme e aprendi com ela que devemos ficar quietos quando nos ofenderem. De acordo com o que ela e muitas pessoas nessa terra falam (claramente as mais espertas): o silêncio é a melhor resposta a se dar para uma pessoa com a qual não quer discutir! E eu levo isso comigo até hoje, evitei muitas brigas apenas ficando quieta e realmente dá certo!
Ela é uma mulher bem forte, sempre que eu faço algo de errado e o meu irmão também, ela fica “calma” do jeito dela, aquele humor calmo “quase quebrando o cabo de vassoura na nossa cabeça”. Ela espera passar um pouco a raiva, para depois vir “conversar”, aquele conversar com um chinelo na mão, mas ela não bate, só ameaça. Ela não é de chorar na nossa frente, não se expõe muito, eu admiro muito isso nela, quero ser como ela quando eu crescer.

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