86. Dois reais não é muito dinheiro, a menos que...
José era um homem muito podre que vivia com o pouco que lhe restava, uma pequena quantia em dinheiro que com a venda de frutas, se sustentava. Mesmo tendo suas dificuldades do dia-a-dia, não deixava de sorrir, pois sabia que um dia a recompensa iria surgir.
Para esse homem, o dinheiro era o que menos o preocupava, até porque, seu verdadeiro bem o esperava em casa. Sua esposa, Matilde, era uma mulher doce e carinhosa, sempre apoiando seu marido, que a presenteava com uma rosa. Tinha sim uma esperança para o futuro, pois agora mais um filho viria ao mundo.
Com mais uma boca para alimentar, José ficou preocupado, seria essa a hora de usar seu maior tesouro já guardado? Realmente, dois reais são muito pouco. Se pensarmos um instante, notaremos o problema. Aos nossos olhos, essa quantia chega até a dar pena, mas basta pensarmos como faremos seu uso, uma inestimável forma de grandeza.
O valor estipulado, às vezes não é o real problema, mas sim a enorme causa que ele faz! Mesmo com o pouco que José recebia de valores em dinheiro, ele não fazia disso uma lamúria, nunca tratou seus clientes com injúria.
José era um homem disposto a ajudar, não deixava esse obstáculo sua vida transformar. Com apenas aquela quantia, ele fazia ao máximo o que podia, sustentava sua família com um semblante de alegria.
José não é o único que vive de tal forma, quantas pessoas por aí, que nem isso conseguem ter e ainda assim sorriem de volta!
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